Dia Mundial da Saúde 2019: A equidade no acesso à saúde
A 7 de Abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde com uma campanha anual da responsabilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS). A cada ano corresponde um pensamento específico e linhas orientadoras para a saúde pública mundial.
A campanha de 2019 visa ajudar as pessoas a entender melhor o que significa cobertura universal de saúde – que serviços e suporte devem estar disponíveis para todos e onde.
A estratégia passa por fornecer material visual que ajude as pessoas que têm acesso a assistência médica de qualidade a compreenderem como é a vida das pessoas que não a possuem, incentivando-as a lutar pelo acesso igual aos cuidados, em qualquer lugar.
Os profissionais de saúde terão um papel importante a desempenhar na campanha, ajudando os decisores políticos a reconhecerem o que as pessoas precisam em termos de atendimento, particularmente nos cuidados de saúde primários.
A campanha pretende ser também uma oportunidade para os ministros da saúde e outros decisores dos governos se comprometerem a tomar medidas para abordar as lacunas na cobertura universal de saúde nos seus países, bem como para destacar o progresso que já foi feito.
Como podemos ajudar?
A campanha insiste no reforço dos cuidados de saúde primários que cobrem a maioria das necessidades de saúde dos indivíduos ao longo da vida. Incluem serviços como triagem para doenças, vacinas, informações sobre prevenção, planeamento familiar, tratamento de patologias de curto e longo prazo ou reabilitação.
A 7 de Abril será divulgada a publicação anual de dados de saúde da OMS, o Relatório Estatístico da Saúde Mundial. O documento incluirá informações sobre tendências de saúde em áreas específicas, como saúde infantil e neonatal, doenças não transmissíveis, saúde mental e riscos ambientais, além de dados sobre cobertura universal de saúde e sistemas de saúde.
Para obter uma melhor noção sobre os países e populações mais carenciados são precisos dados estatísticos discriminados por sexo, idade, salário, localização, educação e outros fatores que afetam o acesso aos cuidados de saúde.
A OMS recorda que a saúde é um direito humano e que pelo menos metade das pessoas no mundo não recebe os serviços de saúde de que precisa. Cerca de 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza extrema a cada ano por causa dos gastos diretos com a saúde.
Cuidados de saúde inseguros e de baixa qualidade destroem vidas e custam ao mundo triliões de dólares anualmente: é preciso fazer mais para melhorar o nível dos serviços de saúde globalmente.
Este dia é uma oportunidade de comunicação global sobre a importância da equidade no acesso aos serviços de saúde, não apenas para os indivíduos, mas também para a saúde das economias e da sociedade como um todo.
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