Mulheres na Farmácia

Mulheres na Farmácia

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado a 11 de fevereiro, é um marco global que reconhece o papel das mulheres na ciência e promove a igualdade de género no setor. Esta é uma oportunidade de refletir sobre o impacto das mulheres na farmácia e de incentivar a que escolham, desde cedo, carreiras nesta área essencial.

 

Mulheres na Farmácia ao longo da História

A História da Farmácia está repleta de mulheres visionárias que contribuíram para avanços significativos. Uma figura notável é Elizabeth Gooking Greenleaf (1681-1762). Considerada a primeira Farmacêutica nos Estados Unidos da América, abriu o caminho para outras mulheres. Outro exemplo é Tu Youyou (n. 1930), cientista chinesa vencedora do Prémio Nobel da Medicina em 2015 por ter descoberto artemisinina, um tratamento revolucionário para a malária.

Embora não estivessem diretamente ligadas à Farmácia, outras mulheres da ciência foram essenciais para o avanço da saúde e inspiraram gerações. Marie Curie (1867-1934), pioneira no estudo da radioatividade, foi a primeira mulher a receber um Prémio Nobel e continua a ser um símbolo de excelência científica. As suas descobertas foram fundamentais para a medicina moderna, especialmente no desenvolvimento da radioterapia, amplamente utilizada no tratamento do cancro.

Outra mulher de destaque é Beatriz Ângelo (1878-1911). Médica e ativista portuguesa, além de ter sido a primeira mulher a votar em Portugal, foi uma defensora incansável da saúde pública e dos direitos das mulheres. Também primeira mulher a realizar uma cirurgia em Portugal, o seu trabalho na medicina contribuiu para a melhoria dos cuidados hospitalares e para a valorização do papel feminino na ciência e na sociedade.

Apesar destes marcos, muitas mulheres enfrentaram (e ainda enfrentam) barreiras significativas para se destacarem no setor, desde desigualdade de oportunidades até à falta de representação em posições de liderança.

 

Como promover o envolvimento das mulheres no setor

  • Educação e mentoria: Promover programas educacionais e de mentoria para jovens interessadas em Farmácia pode ajudar a despertar vocações e superar preconceitos.
  • Diversidade nas empresas: As empresas farmacêuticas podem adotar políticas que incentivem a inclusão de mulheres em todos níveis hierárquicos.
  • Iniciativas de reconhecimento: Celebrar e divulgar os feitos de mulheres na ciência farmacêutica pode inspirar a próxima geração.

 

Ao reconhecermos e promovermos o papel feminino na farmácia, não só ampliamos os horizontes do setor como criamos uma ciência mais diversa e inovadora.

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