Industry Talks – Mariana Carvalho, Country Manager da GSK CH Portugal
- De que forma correu a vossa adaptação à situação de pandemia, desde o início? Seguiram um plano de contingência específico para Portugal?
Desde o início da pandemia COVID-19 que a GSK CH Portugal, esteve focada em 3 grandes prioridades: As nossas pessoas, a continuidade do negócio e a procura continua de soluções, com a saúde e o bem-estar das pessoas como prioridade principal. Em Portugal, a GSK CH tem planos de contingência para situações de crise, que são ativados em situações como esta, e adaptados às orientações de instituições locais, neste caso a DGS. Assim, a nossa adaptação à pandemia, ocorreu de forma tranquila e organizada seguindo todos os procedimentos do plano.
- Quais são os grandes desafios que se colocam ao mercado neste momento, e de que forma olha para novas formas de cooperação com a indústria e todo o setor?
A adaptação da indústria farmacêutica à nova realidade e aos novos comportamentos e exigências do consumidor são alguns dos desafios que se colocam, aliados à incerteza em que vivemos e a adaptação ao “novo normal”. As mudanças de rotinas dos clientes e consumidores, a alteração de hábitos de consumo e comportamento de compra, ditadas pela crise pandémica, estão a levar a mudanças em todo o setor. Desta forma, é extremamente importante, a colaboração entre os vários intervenientes do setor farmacêutico.
- Com as mudanças entretanto ocorridas, de que modo perspetivam o futuro da empresa e do seu segmento de mercado, a médio prazo?
Verificamos que gradualmente o mercado se está a adaptar de forma positiva às mudanças ocorridas. A GSK CH Portugal tem os consumidores, os clientes e a busca continua de soluções que satisfaçam as necessidades dos mesmos, como prioridade. Estar atentos à evolução constante, ouvir os nossos consumidores e parceiros de negócio e adaptarmo-nos rapidamente à nova realidade é critico. Acreditamos que esse é o caminho e que por conseguinte o futuro da GSK CH será de prosperidade e crescimento.
- Vêm no canal digital uma estratégia para contornar a presente crise, e elevar a relação com as Farmácias e com o consumidor?
Sem dúvida que o canal digital está a crescer e a desenvolver-se de forma exponencial desde o início da crise pandémica. Acredito que para muitos consumidores, o canal digital passou a ser uma opção quando antes da pandemia não o era. No nosso setor, esta realidade não é diferente. É sem dúvida uma àrea de foco e que nos está a aproximar dos nossos clientes e dos nossos consumidor.
- Ter uma relação privilegiada com o canal Farmácia é fundamental. De que forma a têm implementado, e que alterações sentiram nesta relação fruto da pandemia e do modo como as Farmácias estão a reagir a esta nova realidade?
A GSK CH Portugal tem uma relação de confiança, transparência e respeito com os nossos clientes. Em momentos como o que vivemos, é de muita relevância a proximidade com os nossos clientes que nos permite identificar e dar resposta às novas necessidades das Farmácias. Para nós foi fundamental, apoiar as farmácias e os farmacêuticos, nas suas necessidades do dia a dia, como profissionais de saúde. Por outro lado, na actual conjunctura, devemos respeitar as prioridades e o espaço de cada cliente e temos adaptado as nossas maneiras de trabalhar para garantir o mesmo.
- Em termos de inovação, quais as soluções a trabalhar nos próximos anos para poder sedimentar a presença e o posicionamento de mercado desta indústria junto das Farmácias e dos consumidores?
A inovação tem um papel preponderante na GSK CH. Globalmente, trabalhamos no dia-a-dia para acompanhar a evolução do mercado, as novas tendências, alterações de hábitos e as necessidades dos consumidores. O uso de novas vias de comunicação, como o canal digital, assim como o lançamento de novos produtos, poderão fazer parte das soluções para o futuro próximo.
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